"ORAÇÃO A SÃO PIO DE PIETRELCINA (PADRE PIO) Ó Deus, que doastes a São Pio de Pietrelcina, sacerdote capuchinho, o insigne privilégio de participar, de modo admirável, da Paixão de vosso Filho, por sua intercessão, dai-me a graça... que tanto desejo; e sobretudo concedei-me unir-me à Paixão de Jesus, para depois chegar à Sua gloriosa ressurreição. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai." ”

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

RESUMO DA HISTÓRIA DA VIDA DE PADRE PIO - Parte I



INTRODUÇÃO :

São Padre Pio de Pietrelcina é um dos maiores místicos de nosso tempo. Nos ensinou o amor radical ao Coração de Jesus e a sua Igreja. Sua vida era oração, sacrifício, pobreza, obediência.

Herdeiro espiritual de São Francisco de Assis, foi o primeiro sacerdote a ter impresso sobre o seu corpo os estigmas da crucificação de Jesus Cristo. Ele é conhecido em todo mundo como o “ Frei ” estigmatizado.

Padre Pio, a quem Deus deu dons particulares e carismas, se empenhou com todas as suas forças pela salvação das almas. Os muitos testemunhos sobre a grande santidade do Frei, chegam até os nossos dias, acompanhados de sentimentos de gratidão. Suas intercessões providencias junto a Deus foram para muitos homens causa de cura do corpo e motivo de renovação do espírito.

A vida mística consiste nas relações espirituais da criatura com seu Deus Criador, de caráter mais íntimo do que o comum, e que se manifesta de muitas maneiras, sobre tudo com êxtases, aparições, revelações de caráter particular …


PARTE I

Sua Biografia.

Francesco Forgione ( Padre Pio) nasceu no seio de uma humilde e religiosa família, no dia 25 de maio de 1887 às 5:OO hs da tarde, hora em que os sinos da Igreja tocavam para chamar a todos os fiéis a honrar a Virgem Santíssima em seu mês.

Padre Pio nasceu em uma pequena aldeia do Sul da Itália, chamada Pietrelcina, uma pequena vila a 12 km de Benevento.
Seus pais, Grazio Forgione e Maria Giuseppa di Nunzio Forgione, ambos agricultores, viviam no setor mais pobre de Pietrelcina.

Grazio, como tantos camponeses, havia ido várias vezes à América para buscar o necessário à família; mamãe Peppa costurava de manhã até a noite, como todas as mães do vilarejo. Ambos eram analfabetos, mas tinham uma grande fé e um bom senso prático, que ensinava aos filhos. Tiveram sete filhos, dos quais quatro faleceram muito cedo.

A infância de Padre Pio era diferente dos outros, tanto que logo o Senhor demonstrava Seu desígnio extraordinário. Talvez isso pudesse dar à mentalidade moderna, a idéia de conhecer pessoas semelhantes a nós, com defeitos, com grandes conflitos e que mesmo assim seguem seu caminho de ascensão.

Não nos esqueçamos de que os santos são, antes de tudo, obras-primas da Graça, e também dão sua resposta ao chamado, livremente; por tantas vezes, além de todo exemplo que nos deixam, e nos quais são inimitáveis, devemos admirar o desígnio extraordinário de Deus, totalmente único e inimitável. Deus deu a Padre Pio o dom de desígnios particulares:
Os fatos extraordinários que começaram a prepará-lo desde a primeira infância.

Na rústica Igreja de Sant’Anna encomendaram a proteção de seu recém nascido a São Francisco de Assis, por esta razão o batizaram com o nome de Francesco no dia seguinte de seu nascimento. Nome que se revelava profético pela opção de vida franciscana, abraçada no futuro por aquele menininho.

Da infância e meninice de pequeno Francesco, sabemos que era muito obediente, tanto que seus pais nunca tiveram a necessidade de repreendê-lo; sempre demonstrou ser um grande apaixonado pela oração e absolutamente intolerante às más palavras e, ainda mais, às blasfêmias, infelizmente comuns na boca das suas jovens companhias.

Aos doze anos, Francesco recebeu a Crisma, novamente na Igreja Sant’Anna, em 27 setembro de 1899; aliás, a mesma onde recebeu a Primeira Comunhão.

Desde muito menino Francesco experimentou em si o desejo de consagrar-se totalmente a Deus e este desejo o distinguia de seus coetâneos. Tal “diferença” foi observada por seus parentes e amigos. Narra a mamãe Peppa: “ Não cometeu nunca nenhuma falta, não tinha caprichos, sempre obedeceu a mim e a seu pai, a cada manhã e a cada tarde ia à igreja visitar a Jesus e a Virgem. Durante o dia não saia nunca com os seus companheiros. Às vezes eu dizia: – “ Francì vá um pouco a brincar ”. Ele se negava dizendo: – “ Não quero ir porque eles blasfemam ”.

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