"ORAÇÃO A SÃO PIO DE PIETRELCINA (PADRE PIO) Ó Deus, que doastes a São Pio de Pietrelcina, sacerdote capuchinho, o insigne privilégio de participar, de modo admirável, da Paixão de vosso Filho, por sua intercessão, dai-me a graça... que tanto desejo; e sobretudo concedei-me unir-me à Paixão de Jesus, para depois chegar à Sua gloriosa ressurreição. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai." ”

terça-feira, 9 de outubro de 2012

RESUMO DA HISTÓRIA DA VIDA DE PADRE PIO - PARTE XX




*** Padre Pio e as Almas do Purgatório. ***


Numa tarde padre Pio estava em um quarto, localizado na parte baixa do convento, destinado para casa de hóspedes. Ele estava só e descansando sobre o sofá, quando de repente, apareceu um homem envolto em uma capa preta. Padre Pio, surpreso, ergueu-se e perguntou para o homem quem ele era e o que ele queria. O estranho respondeu que era uma alma do Purgatório. 

Eu sou Pietro Di Mauro”. Disse-lhe então:

” Eu morri em um incêndio neste convento, em 18 de setembro 1908. Na realidade este convento, depois da desapropriação dos bens eclesiásticos, tinha sido transformado em uma casa de repouso para anciões. Eu morri entre as chamas quando eu estava dormindo, em meu colchão feito de palha, exatamente neste quarto. Eu venho do Purgatório: O bom Deus deixou-me vir até aqui e lhe pedir que celebre para mim a santa missa da amanhã de manhã para o meu descanso eterno. Graças a esta Missa eu poderei entrar no Paraíso ”. - Padre Pio falou para o homem que ele teria a Santa Missa para a sua alma..

Padre Pio contou: “Eu, queria levá-lo até a porta do convento para me despedir quando repentinamente para minha surpresa ele desapareceu. Eu seguramente percebi que havia falado com uma pessoa morta; na realidade, tenho que admitir que eu reentrei no convento bastante amedrontado. O Padre Superior do convento, Monsenhor Paolino de Casacalenda, notou meu nervosismo, e então lhe contei o que havia acontecido. Ai então lhe pedi a permissão para celebrar a Santa Missa da manhã seguinte em voto daquela alma necessitada.

Alguns dias depois, Padre Paolino, despertado pela curiosidade foi até o escritório de registro de óbitos da comunidade de San Giovanni Rotondo, e pediu a permissão para consultar o livro de registro de óbitos do ano de 1908. Após a consulta ele pode então verificar que a história de Padre Pio era verdadeira, pois no registro relacionado às mortes do mês de setembro, Padre Paolino achou o nome, o apelido e a razão da morte: No dia 18 de setembro de 1908, no incêndio da casa de repouso morreu o Sr. Pietro Di Mauro. 

*** Padre Pio contou a seguinte história ao Padre Anastásio ***


“ Uma tarde, enquanto eu estava rezando a sós, eu ouvi o sussurro de um terno, e eu vi um monge jovem que se mexeu próximo ao altar”. Parecia que o monge jovem estava espanando os candelabros e regando os vasos das flores. Eu pensei que ele era o Padre Leone que estava reestruturando o altar e como era a hora do jantar, eu fui próximo a ele e lhe falei: Padre Leone, vá jantar, não está na hora de espanar e consertar o altar. Mas uma voz que não era a voz do padre Leone me respondeu: Eu não sou o Padre Leone. -Então perguntei: Quem é você? A voz então respondeu:

- “Eu sou um " irmão " seu que fez o noviciado aqui. Minha missão era que eu limpasse o altar durante o ano do noviciado. Desgraçadamente eu durante todo esse tempo não reverenciei a Jesus Sacramentado Deus todo Poderoso, todas as vezes que passava em frente ao altar causando grande aflição ao Sacramento Santo, por causa da minha irreverência. Por este descuido sério, eu ainda estou no Purgatório. Agora, Deus, com a sua bondade infinita, enviou-me aqui para que você estabeleça o dia em que eu passarei a desfrutar o Paraíso. É para você cuidar de mim ”.

Eu pensei ter sido generoso com àquela alma de sofrimento e assim exclamei: “você estará amanhã pela manhã no Paraíso, quando eu celebrar a Santa Missa”. Aquela alma chorou e disse: “Cruel de mim, que malvado eu fui”. Então ele chorou e desapareceu. Aquela exclamação me produziu uma ferida no coração, que eu senti e sentirei a vida inteira. Na realidade eu teria podido enviar aquela alma imediatamente ao Céu, mas eu o condenei a permanecer outro noturno nas chamas do Purgatório.

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