"ORAÇÃO A SÃO PIO DE PIETRELCINA (PADRE PIO) Ó Deus, que doastes a São Pio de Pietrelcina, sacerdote capuchinho, o insigne privilégio de participar, de modo admirável, da Paixão de vosso Filho, por sua intercessão, dai-me a graça... que tanto desejo; e sobretudo concedei-me unir-me à Paixão de Jesus, para depois chegar à Sua gloriosa ressurreição. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai." ”

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

RESUMO DA HISTÓRIA DA VIDA DE PADRE PIO - PARTE X




*** A Transverberação do Coração ***


De 5 a 7 de agosto de 1918, Padre Pio suportou quase ininterruptamente, o fenômeno chamado misticamente de transverberação. A transverberação é uma graça extraordinária que alguns santos como Santa Terezinha do Menino Jesus e São João da Cruz receberam. O coração da pessoa escolhida por Deus é traspassado por uma flecha misteriosa ou experimentado como um dardo que ao penetrar deixa atr

ás de si uma ferida de amor que queima enquanto a alma é elevada aos níveis mais altos da contemplação do amor e da dor. Padre Pio recebeu esta graça extraordinária no dia 5 de agosto de 1918.

Em grande simplicidade, Padre Pio narrou a seu diretor espiritual o sucedido: “ Eu estava escutando as confissões dos jovens na noite do dia 5 de agosto quando, de repente, me assustei grandemente ao ver com os olhos de minha mente a um visitante celestial que se apareceu frente a mim. Em sua mão levava algo que parecia como uma lança larga de ferro, com uma ponta muito aguda. Parecia que saía fogo da ponta. Vi a pessoa fundir a lança violentamente em minha alma. Apenas pude queixar-me e senti como que se morresse. Disse ao menino que saísse do confessionário, porque me sentia muito enfermo e não tinha forças para continuar. Este martírio durou sem interrupção até a manhã do dia 7 de agosto. Desde esse dia sinto uma grande aflição e uma ferida em minha alma que está sempre aberta e me causa agonia ".

Em 9 de agosto de 1912, assim escreveu a padre Agostino: “Sinto pois, meu padre, que o Amor me vencerá finalmente; a alma corre o risco de dividir-se do corpo pela razão que não posso amar Jesus o suficiente na terra. Sim, minha alma está ferida de amor por Jesus; sou doente de amor; experimento continuamente a dor de amar, aquele ardor que queima e não se consome. Sugere-me o remédio para a atual estado de minha alma! Aqui está uma fraca imagem daquilo que Jesus opera em mim. À maneira de uma torrente que arrasta bruscamente na profundidade do mar todos que encontra em seu curso, assim a minha alma é aprofundada no oceano, sem demora, reencontrando o amor de Jesus, sem mérito algum meu e sem me dar razão ”.

Em 12 de agosto deste mesmo ano: “ Estava na Igreja para fazer o agradecimento pela Missa quando, de repente, senti o coração ser ferido por um dardo de fogo, vivo e ardente, que pensei matar-me. Me faltam as palavras corretas para fazê-lo compreender a intensidade daquela chama: Estou bastante impotente para poder expressar-me. Acredita? A alma, vítima desta consolação, ficou muda. Parecia que uma força invisível a submergisse toda naquele fogo… Meu Deus, que fogo!… Um segundo, minha alma já havia sido separada do corpo… "

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