"ORAÇÃO A SÃO PIO DE PIETRELCINA (PADRE PIO) Ó Deus, que doastes a São Pio de Pietrelcina, sacerdote capuchinho, o insigne privilégio de participar, de modo admirável, da Paixão de vosso Filho, por sua intercessão, dai-me a graça... que tanto desejo; e sobretudo concedei-me unir-me à Paixão de Jesus, para depois chegar à Sua gloriosa ressurreição. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai." ”

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

RESUMO DA HISTÓRIA DA VIDA DE PADRE PIO - PARTE XVIII




*** Seu inimigo Volta a atacar ***


Padre Pio foi bastante amado, mas sabia bem que os verdadeiros inimigos eram os demônios; inimigos do padre e inimigos de qualquer ser humano. No mundo globalizado de hoje, muitos não acreditam, que esses espíritos agem ocultamente. É uma realidade terrível que São Paulo exprime assim: “Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) no ares” (Ef 6,11-12). A indicação que São Paulo fala dos demônios é muito precisa, porque os chama com o nome de sua ordem de classificação. Esta talvez tenha sido uma das missões de Padre Pio: Uma luta evidente, para ele visível, contra o verdadeiro e oculto inimigo; o terrível inimigo de todos.


Para tentar desviar Padre Pio da missão que Deus lhe tinha confiado, o demônio lhe aparecia algumas vezes em forma de um cão negro feroz e selvagem, ou de animais repugnantes: era clara a intenção de incutir o terror. Outras vezes aparecia na forma de jovens moças nuas e provocativas, que dançavam de modo obsceno; era clara a intenção de tentar o jovem sacerdote na sua castidade.

Mas o maior perigo era quando o demônio tentava enganar Padre Pio aparecendo de forma sacra (o Senhor, a Virgem, o anjo da guarda, São Francisco,…), principalmente na forma de pessoas as quais era submisso (o superior da casa, o superior provincial, seu diretor espiritual…). Para este último caso Padre Pio havia preparado um método de discernimento que depois sugeriu a alguns de seus filhos espirituais e que encontramos já em Santa Teresa d’Ávila, mesmo que Padre Pio não tenha lido os escritos da santa carmelita. O que fazer para distinguir?

Quando aparecia verdadeiramente o Senhor, a Virgem, o anjo da guarda, o padre havia notado que uma rápida sensação de temor, de espanto; mas depois, terminada a aparição sentia uma grande paz. Quando, ao contrário, era o maligno que se apresentava em uma aparência sacra, o padre sentia uma alegria imediata, atrativa; mas depois ele tinha a impressão amarga, uma grande sensação de tristeza. Talvez possamos dizer com certeza que a maior luta de Padre Pio com o demônio acontecia quando procurava salvar as almas, seja na confissão, seja quando rezava por todos os seus filhos.

Na luta contra a ação extraordinária do demônio, Padre Pio tinha um particular poder e um particular discernimento, como vemos em tantos santos e santas, por serem exorcistas e não como faziam o exorcismo. Muitas vezes encontrou pessoas possessas pelo demônio e o comportamento do padre variava de caso a caso. Padre Pio sempre obedeceu às autoridades eclesiásticas, também a custo de um heróico sofrimento, sempre com estima e amor. A luta de toda a sua vida foi ininterruptamente conduzida contra o inimigo de Deus de das almas, o demônio.

Ele viu o demônio em múltiplas formas e levou dele muitas pancadas, por terem sido permitidas para recordar ao mundo incrédulo de hoje sobre essa presença diabólica. Os fatos externos, visíveis e dolorosos de Padre Pio dão uma pequena idéia dos acontecimentos ocultados, da gravidade do pecado, contra tudo aquilo que devemos lutar. Seu dia a dia se desenrolava com o ritmo monótono e árduo de sempre. As várias proibições não atingiram o movimento dos fiéis, que encontravam em Padre Pio um confessor, um padre educador, aquele que sabia corrigir as vidas desencaminhadas e levá-las a Deus. Não era percebido o seu sofrimento, mesmo que estivesse continuamente batendo. Os tempos tenebrosos não fizeram Padre Pio perder o afetuoso contato com os seus filhos espirituais e nem o bom senso de humor, que se manifestava sempre nos momentos de recreação com os confrades, aos quais se juntavam também alguns de seus filhos espirituais mais ativos.

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